Atena e a arte de julgar.



Acho que não é mistério para ninguém que eu tenho andado meio para baixo faz algum tempo. Teve de tudo, desde minha saída trágica da banda até a volta dos vícios que regem meu tempo e minhas escritas. Até meu blog mudou de função, passou de área de diversão para diário de paty. Mas não tem problema ...Sei que a boa fase do blog vai voltar e eu vou voltar a escrever as loucuras de sempre. Porém ainda estou emotivamente abalado e preciso contar as boas novas da minha vidinha medíocre e sem graça. O que tem acontecido de bom ?(é, porque pior que ta não fica) Bem... meus finais de semana estão começando a voltar a ser o que eram antes, agora com pessoas novas (posso até dizer que é gente bem melhor). Além do fato de que nesse domingo toquei "ronca" em um bloco de carnaval de uma pequena favela (tipo portelinha) que tem aqui perto de casa, pena que não tirei foto(obs: o nome do bloco é Cuecão de Realengo, cujo lema é: bafo de glu-glu, ninguém segura esse peru). E para finalizar: voltei a andar com o pessoal da antiga. Só metaleiro-jogador-de-rpg-cabeludo, o que é nostálgico total. Vamos ver no que isso tudo vai dar, só espero que eu não volte a pintar o cabelo de vermelho pra combinar com o all star vermelho...
Mas um poema, já que eu to escrevendo feito um doido:

Atená e a arte de julgar


Cem Mil flechas aos que querem meu reino,
Que o sabor da sangue seja doce e cremoso,
Que as lagrimas escorram e limpem a boca.
pois é suja, as dos homens que tramam contra min.
Agora que vingados, tragam a min seus pecados
E, quem sabe, os perdoarei, se não perpetuo a sentença
e as flechas voltarão a fazer seu balé no céu
Indo de encontro aos corpos ou ao nada.
Mares de fúria pesam sobre min,
Porém ainda acho pouco, e não sinto pena
afinal não fiz alarde sobre as flechas?
Não disse o que ocorreria aos traidores?
foi sabia a minha decisão
Disso sei mais que qualquer um
Caminho nas trilhas da justiça e justiceiro sou,
Pois de fato sentencio.
Quem haverá de sentenciar, se não eu ?
Quem haverá de punir?
Não preciso ser julgado, por julgador ser.
Assim me faço assim da lei
E minha espada é a ordem.
Sou a lei que trabalha com a ordem
Não a lei que se referencia a ordem
Quem há de me julgar?
quem julgará aquele que julga?

8 Comentários:

Anônimo disse...

Alô!

Bom, eu não sei exatamente pelo que você está passando, mas desejo melhoras. Que as coisas entrem nos eixos de novo pra você.

Ah, gostei de verdade do poema. Especialmente do final. "quem julgará aquele que julga?" é uma frase bem bacana. Um dilema do sistema moderno, talvez.

Ah, uma última coisa: não pinte o cabelo de vermelho. É feio.

Hahahaha!

Um abraço!

Naiara disse...

"bafo de glu-glu, ninguém segura esse peru" HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Haja criatividade hein? O_O e nossa, o poema é lindo viu? eu queria ter cabeça pra escrever uma coisa dessas...

ღ mey ♥¨`*•.¸¸.•*´¨♥ღ disse...

ola, demorei mas voltei tbm!!!
seus textos, sempre ahazando
hahaha
bejaum

Anônimo disse...

oieeeeeeeeeeee
tudo bom?!
ok...pelo oi eu acho que vc já sabe quem é!!!

admito que não li...estou de férias e meus precioso Tico está de férias e o Teco de folga...portanto...

Breno C. disse...

auhahuahau... Renata a melhor...depois você le...

*carol* disse...

Todos temos um pouco de mediocridade em nossas vidas... o que muda, é se medíocres queremos, ou não, ser...

quanto à autoria dos poemas, são meus mesmo, do contrário colocaria o autor...

beijos

Alessandra Castro disse...

Acho válido vc falar dos seus sentimentos. Acho q impede a volta do cabelo vermelho e do all star. O meu de cano longo fica trancado no armario, deus queria q ele não volte a me dominar.

Anônimo disse...

ah bodinho...
all star eh legal...
agora a parada d mudar cor du cabelo...
nu seu caso...humm.....
melhor naum...rs
bjx meu emO preferido!