Materializando Sentimentos

Acontece que os sentimentos não têm uma forma física definida, o que acaba por atrapalhar em muito a nossa vidinha. Por exemplo: não nascemos sabendo e nem existe um manual que diga o que é o amor, o ódio, o prazer, o medo ou qualquer um das sensações que costumam invadir nosso coração. Mas eu não vou deixar barato, não senhor, justo eu que tenho a mania de querer o impensado.

Num dos meus devaneios diários dentro da condução que me leva até o local de trabalho, vim tentando imaginar uma forma de criar um manual de vivencia onde constaria um pequeno catalogo com descrições de momentos ao qual podemos atribuir essas sensações e sentimentos. Não foi fácil e acabei desistindo no meio do caminho, porém percebi que havia criado uma brincadeira interessante para ocupar minha mente vazia que, quando nesse estado de inércia, costuma me levar a uma depressão.

A brincadeira é mais ou menos assim (é mais ou menos, porque quando eu ia pensar nas regras, havia chego o ponto aonde eu salto): Você pensa num sentimento comum, daqueles que agente tem durante o dia todo e nem percebe e depois tenta imaginar uma situação que os descreva. Não é a coisa mais legal para se fazer, mas quando a mente está vazia, pode ser a brincadeira mais legal que você já teve, mesmo comparado aquele inesquecível pique esconde que você deu seu primeiro beijo.

Minha primeira tentativa deu um resultado meio estranho, pensei em qual cena descreve o sentimento de prazer. Primeiro pensei em imagens relacionadas a atos sexuais, mas a coisa não desenvolvia com êxito, porque faz um tempo que eu não sei o que é sexo. Depois pensei em cenas referente ao ato de comer, só que também não fui muito longe, já que ultimamente tudo me deixa enjoado. Então, logo quando já estava desistindo, pensei em algo inesperado. Vou descrever a cena: um cidadão qualquer em uma pequena fila de espera enfrente a portões grande de ferro, ele não sabe muito bem porque está ali, só que precisa estar ali visto que algo bom irá acontecer, então os portões de ferro que o separavam de desse algo bom que ele espera, se abrem e revelam um simples galpão na regiam portuária do Rio de Janeiro. O cidadão olha para os lados e percebe que se encontra no meio do show de sua banda preferida e a partir daquele momento ele entrega seu corpo, sua mente e sua energia aquele lugar e aquelas pessoas que estão ao seu lado ou no palco.

De fato a cena que para mim descreve o prazer é a do dia em que fui ao show do Sepultura. Pode não ser o programa mais legal para a maior parte de vocês, mas para mim foi como ir ao céu (ou ao inferno no caso) e voltar. Na hora sentia como se o mundo não existes e eu fosse apenas uma partícula no universo, e isso de fato é prazer, se desprender de tudo e alcançar o seu nirvana pessoal.

Espero que a brincadeira sirva para vocês (os poucos que lêem o essa bodega) tanto quanto serviu para mim.

13 Comentários:

Anônimo disse...

Interessante. Também tenho uma pra horas vagas: pense em uma mulher com um problema bem sério e depois em outra com outro problema bem sério, e pergunte para o 'player two' qual ele foderia.
Assim: Você prefere uma mulher caolha e perneta ou uma sem dentes e língua?
Isso sim é um instrumento revelador de personalidades.

♥MáH♥ disse...

Olha, sabe que gostei da idéia...
Acho que descreveria prazer com algo de comer... rss
Fazer o que né, com a TPM que eu me contro... nada 9 quase nada, na verdade, rss) dá mais prazer que um chocolate meio amargo.
Bacana mesmo seu post, pode virar um meme... embora vc não curta muito. rss
Beijo!!!

♥MáH♥ disse...

Olha, sabe que gostei da idéia...
Acho que descreveria prazer com algo de comer... rss
Fazer o que né, com a TPM que eu me contro... nada 9 quase nada, na verdade, rss) dá mais prazer que um chocolate meio amargo.
Bacana mesmo seu post, pode virar um meme... embora vc não curta muito. rss
Beijo!!!

Anônimo disse...

Guri, que saudade de vim aqui. estive ausente, eu sei, até do meu blog eu fiquei ausente, treoquei de trabalho e deu nisso.
Mas pelo jeito, tudo novo, maravilha!!
Ah!! Sério que tu és pessimista? putz, não acredito? Ai, mas pelo menos tu não tem mania d perseguição, né? hahuauuhauha!!
mas não te preocupa, eu gsoto de ti mesmo assim, é sériooo!!

Vamos ao texto. Pois bem, nossos sentimentos aparacem nas horas mais importunas, geralmente quando não temos nada para fazer, ou quando temos algo há fazer..sentimentos!!

Sentimentos é complicado...
Sugiro: ficar sem fazer nada, fazer indagações sobre a vida, pensar besteira, comer e ir ao um show do sepultura, mas tudo ao mesmo tempo agora..difícil, né? uahuhauha!!


beijão guri!!

beijão!!

eu eu mesmo e Irene disse...

A aqueles.. que nunca sabem flar sobre amor..
A tambem aqueles.. que com boas palavras os expressa
e eu adorei.. não consegui ler todos os textos.. mas os três primeiros.. estao otimos..

Obrigada por encher minha vida com bons textos.. se cuida.. BjOs.

Daniel disse...

Bacana o blog.
Beijos de Londres.
Daniel
www.sembolso.blogspot.com

Jaque disse...

Tem tempos que não venho aqui, ou seja, agora que vi o novo layout. Gostei, ficou melhor pra ler mesmo.

Hmmm... Semana passada eu dormi na casa de uma amiga, tive que me deitar as dez horas da noite porque ela tem costume de dormir cedo. Fiquei das dez a uma e meia tentando pegar no sono, se eu soubesse dessa brincdeira, seria uma boa... ahaha Incrível, quando não se tem nada pra fazer a mente surpreende (ou não).

Beijo.

Tanmires Morais disse...

difícil descrever um sentimento, o amor então, acho impossível ser tão claro em relação a ele.
alguns poetas já chegaram perto(...)
melhor é sentir e desfrutar dos bons e aprender a lidar com os ruins.

, beeijo:*

Flávia Batista disse...

hehehehehehehe

boa brincadeira para passar o tempo!!!

bjao

Marília Gehrke disse...

Oii guri!
Boaaa idéia essa da brincadeira. É bom pra ocupar a mente, mesmo. Quando eu to meio assim, começo a imaginar cenas também: engraçadas, mas um tanto exageradas. Como tem muita menina que dá em cima do meu namorado, fico imaginando como seria se eu alugasse um onibus e passasse por cima delas. Como seria se eu cobrisse de tapas todas elas, pegasse uma pá e juntasse parte de um formigueiro pra colocar na boca de cada uma delas. Isso seria demais! Tão demais quanto o show do Sepultura foi pra ti (:
Beeijooos!!
=*****

Tatiani disse...

Presente pra vc no Toop.

Alessandra Castro disse...

Uma boua divagação mesmo, mas este manual poderia naum dá certo por conta disso, o que é prazer para alguns não seria prazer para outros. Só se todo mundo escrevesse um tópico, tipow, o assassino descrevendo o prazer de arrancar cabeças, já imaginou? Hahahaah :D

Juliano Reinert disse...

Meu, mas tá bom a tua bagaça aqui... 12 leitores e eu só tenho vosmecê! Nem reclama, cara! hehe

Enfim, ao post: realmente, Sepultura não seria o meu prazer, mas até a parte do portão a tua descrição me deixou com uma excitação bem legal, soubeste descrever bem e, realmente, a brincadeira parece ser interessante.
Essa semana eu estava fazendo uma brincadeira com o mesmo desafio: explicar o inexplicável. Como descrever uma cor a um cego? Fiquei me imaginando cego, sem ver a natureza e as coisas que acho bonitas. Sem ver filme, sem apreciar o azul, cor que tanto me inspira... Só que a minha brincadeira eu não consegui brincar. E talvez nem queira aprender.